CURTINDO A VIDA ADOIDADO : Um Clássico Atemporal

Você ai do outro lado da tela, deve estar se perguntando o porque de eu estar fazendo uma analise critica de Curtindo a Vida Adoidado, um filme de 1987, já eu te respondo, o que é bom é atemporal, e esse longa é a prova disso, um clássico da comédia mundial, com cara de sessão da tarde que parece ter evoluído junto com o tempo.

Com aventuras pitorescas que só os roteiros de John Hughes ( Esqueceram de Mim; Férias Frustradas e Dennis, o Pimentinha ) podem nos oferecer, é claro que com tantas adversidades a favor do personagem principal, o icônico Ferris Bueller o roteiro chega a ficar meio fraco, mas o roteirista aqui segue seu padrão, fazendo o feijão com arroz que agrada a um bom público, e como boa parte de nós já estamos habituados com as façanhas e peripécias presentes nos roteiros de John Hughes; que, um filme com algumas singularidades, e que sabe como explorar bem os personagens com é o caso desse se destaca e vira um clássico, com um ressalva especial para a quebra da quarta parede, usa esse truque para te envolver ainda mais na história, e desenvolver uma amizade pelo personagem de Matthew Broderick,

que conversa com o público de uma maneira descompromissadas e automática, fazendo você se encarnar mais como um cúmplice das tramoias de Ferris, do que um mero espectador, mais não é só isso que faz o filme ser o que ele é, um dos mais louváveis elementos dessa película é a trilha sonora que compõe a excelente cena do show em plena Wall Street ao som de Twist and Shout (que curiosamente adicionaram alguns instrumentos a música original, o que não agradou muito aos Beatles, segundo algumas fontes )

, e os ângulos das câmeras que traz um sensação de suavidade e não torna os takes rígidos e trazendo um ar de leveza, que é sentido no filme, além da surpresa de vermos o Charlie Sheen, ainda jovem fazendo uma pontinha no finalzinho.

É louvável, como tudo nesse filme ocorre, bastante divertido e entrou no top 10 de meus filmes favoritos, por ser genial naquilo que se propõe a fazer, além de ser um clássico atemporal

Bem, eu vou ficando por aqui, até a próxima e Muito Obrigado

Save Ferris.