THE BALLAD OF BUSTER SCRUGGS : Um Faroeste dos tempos modernos.

Eu,

descobri este filme, por uma obra do acaso e foi uma grata surpresa em 2018, sinceramente não esperava que seria uma obra tão notória e abstrata como esse longa que é dividido em seis contos e apesar de ser um filme marcante acaba sendo irregular e variando em cada conto, não só na questão de qualidade, mais também na questão ideológica em algumas que nos fazem refletir e outras totalmente absurdas, que abordam cada uma a sua maneira um meio e significado da morte em si, e os conflitos que acercam cada uma delas

A sinopse em si, não me atraiu, e confesso que fui assisti-lo com um pé atrás, principalmente pelo fato de que o gênero de faroeste, não está no meu radar de gênero cinematográfico preferido, mas resumindo; Num geral, este filme foi bom, tem algumas falhas e etc, mas nada comprometedor e relevante para estragar todo o bom trabalho feito pelos renomados irmãos Joel e Ethan Coel, mas nada me surpreende mais do que a impecável fotografia feita por Bruno Delbonnel que nos incluem totalmente na história e no clima do velho oeste, juntamente com as músicas, os temas, e até mesmo o tom malicioso presente no humor, apesar de ser um filme longo e as vezes tedioso e arrastado, considero ele como uma metáfora análoga ao seu tema principal , que acaba por ser a morte ( como eu já disse anteriormente ) se quer um filme leve e descontraído sem dúvida isso não é o que você procura, pois nos leva há uma reflexão constante e mesmo naqueles contos engraçados há um easter-egg da premissa do filme para fazer o espectador pensar.

Com tudo isso, fico indeciso ainda em afirmar se assistiria ou não novamente esse filme, porque variaria muito entre estado emocional e tempo, onde para mim, é onde o filme mais peca, por isso dou uma nota 7 em 10, pois acho que tinha um potencial bem maior que o filme não soube explorar e acabou desperdiçando oportunidades, e para não começar com uma enxurrada de spoilers, eu vou ficando por aqui,

Um abraço e volte sempre